Cantei. A tarde toda cantei.
Música sem letra, uma mistura de linguagens que só uma mente distorcida como esta pode inventar.
O mais incrível é que enquanto proferia tais palavras compreendi e senti cada frase em 'gramelô'.
Gramelô de minha alma.
Canto por dó de mim.
Para esquecer a vergonha de não querer nada. Por querer o que não fui.
Queria sentir vontade de dançar, mas perderia o sentido do cantar.
Gosto desse vazio, pelo menos, me faz cantar.
"enquanto houver espaço empo e algum modo de dizer não, eu canto"
ResponderExcluirbembonitobonitão!já havia visitado outras vezes.
que lindo!
ResponderExcluirbeijo
muito bom!!! sinto-me dentro deste poema...
ResponderExcluirGramelo ou Dadaísmo?
ResponderExcluirEis a questão...
Amei
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