Mas em alguma alvorada me fiz longe de ti.
Não percebi se,após esta noite, tu te fez longe de mim. Ou me fiz.
Posso ainda sentir o macio do teu lábio.
E meu medo é disto ser apenas uma imaginação do que eu quisera que tivesse acontecido, ou se de fato está em minha lembrança. Na lembrança de ti, um dia, amanhecido em mim.
A mente e o sentidos parecem, cada qual à sua maneira, estar sempre dispostos a dar uma rasteira um no outro. Nós, que ficamos entre essas levadas faculdades, é quem pagamos o pato: sofrendo, nos enganando, querendo acreditar no evidentemente falso.
ResponderExcluirMas, claro, eles dois não são nada sem nós, que sentimos, sofremos...Enfim, essa relação entre um "nós" e aquilo que recebemos, seja dos sentidos ou da mente, dá muito o que falar... Gostei da maneira que terminou, pois pareceu fazer uma síntese de todas essas instâncias e que em conjunto produzem um lado mais humano, mais plural.
Sobre alvorada também postei um texto, se quiser lê-lo me sentiria honrado. Abraço e até a próxima!
http://traindoagramatica.blogspot.com/